domingo, 11 de dezembro de 2011

REDES... PARA FECHAR O DIA SORRINDO!

O sentimento de imunidade nas redes sociais...

Desde as primeiras salas de chats da internet, ser alguém que você não é, mentir, idealizar fez parte do dia-a-dia do mundo virtual... Pessoas normais se transformavam em super homens e super mulheres!


Será que as pessoas ainda se sentem assim?


O mundo virtual, em especial as redes sociais se tornou o mundo onde todo mundo pode tudo! Escrever o que não pode dizer, ver aquilo que não pode fazer e por aí vai...


Mas será que a cyber espaço é esse mundo sem regras, sem limites, sem lei?


Ai que o povo se engana! Será que não é hora de tomar consciência disso?


Essa semana uma garota de 18 anos do Rio Grande do Sul fez comentários preconceituosos no twitter:



Por mais que ela já tenha apagado as mensagens, sua foto circula em todas as outras redes... Até hoje pela manhã ela continuava batendo boca com os usuários até excluir seu perfil pela tarde. 

Aí pense eu: Será que essai garota tem noção da seriedade do problema que ela se meteu?

Casos como esse continuam acontecendo, e em que momento a sociedade verá a importância de uma educação mediadora incluindo o mundo digital???


sábado, 10 de dezembro de 2011

10ª Oficina Digital - Um encontro de Pura Politicagem!

Na semana passada aconteceu em Vitória a 10ª Oficina de Inclusão Digital. Pessoas de todo país pertencentes aos programas de políticas públicas em inclusão digital, estudantes e pesquisadores do tema se encontraram para 3 dias de discussão.

Agora minha maior pergunta: discussão, debate de quem? Entre quem?

Fui para Oficina, acompanhada de 60 jovens nordestinos prontos a debater o que acontece na base, nas comunidades, o que exatamente essas políticas públicas estão desenvolvendo e o que vejo?

Vejo 3 dias de debates mal formulados, de pura politicagem, onde na mesa se encontravam representantes de governo e das grandes empresas, onde de maneira muito política, cínica e irreal eles mostravam seus grandes projetos no âmbito da inclusão digital...

E nós que na base, na raiz do problema sabemos que as coisas estão longe de acontecer da maneira com o qual eles estavam ali divulgando sem acesso a palavra, sem acesso ao debate, sem acesso a nada aliás...


O que esses jovens do Brasil inteiro foram lá ouvir? Foram ouvir que o que tá no papel, na boca de quem tem poder nada se refere a eles e suas realidades?

Agora me diga, para que serve a 10ª Oficina de Inclusão Digital? Se não para pura politicagem???







As mídias e o processo educativo!

Passamos um semestre todo em sala de aula, em especial nas aulas de Educação e Tecnologias Contemporâneas, discutindo as influências, interferências e relações estabelecidas entre as tecnologias e a Educação.

É fato que uma coisa não tem como se desvincular da outra, pois as tecnologias de uma forma ou de outra faz parte do processo de socialização do homem e portanto em seu desenvolvimento pessoal.

Entretanto o ponto que eu aqui gostaria de trazer é até que ponto nós, como seres humanos, estamos conscientes da força tecnológica e mais além, de quem comanda essa tecnologia? Será que sabemos o quanto somos influenciados, modelados e alienados por essas forças?

A tecnologia sim está disposta e com certeza é um grande caminho a ser seguido e usufruído, entretanto quem está a frente das grandes mídias de televisão? das grandes empresas de computadores? E assim por diante?

Vamos tocar aqui então na tecnologia que mais está disponível a grande massa da população: a televisão! 

Começamos ressaltando que além de ser uma das mídias mais acessíveis é uma das menos interativas e portanto com um poder maior  de manipulação. Estamos ali vendo, ouvindo, internalizando informações que foram selecionadas e recortadas para um objetivo maior de uma determinada camada da população, ou melhor de determinadas famílias selecionadas...

Assista ao vídeo abaixo e você entenderá melhor o que estou falando...

"Vídeo produzido pelo Intervozes Coletivo Brasil de Comunicação Social com o apoio da Fundação Friedrich Ebert Stiftung remonta o curta ILHA DAS FLORES de Jorge Furtado com a temática do direito à comunicação. A obra faz um retrato da concentração dos meios de comunicação existente no Brasil."



domingo, 30 de outubro de 2011

E um dia um monitor em formação pelo TELECENTROS.BR escreveu...

AS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TICs) NO PROCESSO DE INCLUSÃO DIGITAL

Sabe-se que a sociedade atual sofre constantes mudanças e variações, transformação e renovação, na qual as tecnologias digitais são os processos que mais se modificam. Assim, as pessoas necessitam acompanhar estas mudanças para que possam se adaptar a elas.
De acordo com Oliveira e Nunes (2011 apud ORTIZ 1991) as inovações tecnológicas já haviam estabelecido rupturas com padrões de riquezas. Tivemos a modernização dos transportes, a eletricidade, o telefone, associados a primeira modernidade, uma cultura tipográfica, diacrônica e linear, fundamentada na escrita. Em seguida, uma segunda modernidade, a da era da cultura eletrônica, sincrônica e com múltiplas perspectivas, baseada num sistema técnico (automóvel, avião, eletricidade, telecomunicações). Finalmente, uma terceira modernidade, com a disseminação das tecnologias digitais da comunicação e da informação, caracterizada pela criação de sociedade em rede (CASTELLS, 2003) interconectividade generalizada (PARENTE, 2000), produção colaborativa de conhecimento, novas dimensões de tempo e espaço, possibilidades de interatividade.
Desta forma, pode-se notar que as mudanças ocorrentes no meio em que as pessoas vivem alteram não somente o meio físico, mas também os aspectos sociais, educacionais e profissionais, visto que as mudanças ocorrem de acordo com as necessidades de cada época. Por exemplo, há vinte anos as crianças pesquisavam em livros os trabalhos escolares. Hoje, elas navegam na internet, copiam e colam no editor de texto e imprimem. Do mesmo modo ocorrem com as brincadeiras de roda e cantigas que foram praticamente substituídas pelos jogos virtuais. Isso acaba prejudicando o desenvolvimento social e físico destas crianças, uma vez que se a internet não for utilizada de maneira correta acaba acarretando em más consquências. Nesta mesma linha, Oliveira e Nunes (2011 apud BOLAÑO 2011, p. 13-14) afirmam que:
“Os impactos das TICs atingem o mundo do trabalho, as formas de coordenação inter e intraempresarais e institucionais e os modos de consumo e de vida de milhões de pessoas por todo o globo, constituindo-se em fator de importância crucial para as grandes transformações pelas quais o mundo vem passando nessa virada do século.”
Assim, nesta perspectiva a inserção das TICs na sociedade contemporânea seria para alguns pesquisadores a origem da reestruturação da esfera pública.

A utilização da internet à inclusão digital
São notáveis os benefícios que o advento da internet trouxe às pessoas. Hoje, processos que seriam executados em dias, são realizados em minutos ou até mesmo segundos através da internet. Como exemplo, temos em comparar o envio de e-mails com o sistema de endereçamento de cartas dos correios. Além disso, na internet as pessoas podem se comunicar gratuitamente através de programas como o MSN e Skype com rapidez e eficiência, assim ganhando vantagens em relação ao telefone.
No entanto, Rousiley Maia (2002) adverte que:
“a Internet pode proporcionar um ambiente informativo rico (...) plataformas de diálogo (...) [contudo] o alto custo dessa tecnologia (e das ligações telefônicas) e o elevado índice de analfabetismo barram o acesso de muitos ao espaço cibernético (...) as barreiras digitais tendem a reforçar os eixos de exclusão socioeconômicos e culturais quando as instituições políticas decidem utilizar as novas tecnologias para implementar políticas públicas.” (OLIVEIRA e NUNES 2011 apud MAIA 2002, p. 51).
Assim, pode-se notar que nem todas as pessoas têm acesso as novas tecnologias, ocasionando a exclusão digital, sendo este um problema ocorrente em quase todos os países, que no Brasil está sendo erradicado através de programas do Governo Federal, como o Telecentros.Br. Desta forma, cabe aos telecentros criarem políticas públicas que favoreçam toda a comunidade em que atuam para que o processo de inclusão digital se torne mais eficiente, transformando-se em inclusão social, uma vez que o uso correto da internet é uma ferramenta eficaz neste processo de transformação social.

A alternativa dos telecentros no processo de inclusão digital e produção cultural
Após fazer uma análise detalhada, percebeu-se que a inclusão digital não é o único ponto em que os telecentros são responsáveis de atuar, tal que as iniciativas de inclusão digital devem se tornar inclusão social, como apontado no tópico anterior. Mas, quais as alternativas que apontam numa perspectiva criativa, produtora de cultura nos telecentros?
Segundo Oliveira e Nunes (2011, p. 24) “uma alternativa estaria na gestão dos telecentros, equipamentos públicos de acesso à internet (e às tecnologias digitais), a partir de reflexões acumuladas a partir de práticas da comunicação comunitária.”
Desta forma, surge outro ponto a ser enfatizado: a comunicação comunitária, que na visão de Miani (2006) é considerado como o processo de produção de experiências comunicativas, portanto uma prática social, desenvolvido no âmbito de uma comunidade com vistas à conquista da cidadania, através de práticas participativas, e possibilitando aos indivíduos interagentes o resgate da sociabilidade de prática comunicativa e da cultura local.
Assim, estas práticas sociais possibilitam também o resgate da cultura local, uma vez que os valores perdidos e/ou esquecidos em dada comunidade podem ser resgatados através da arte e cultura aplicada aos telecentros. Porém, para que isto possa acontecer as pessoas devem desfazer a imagem dos telecentros apenas como um cybercafé ou lanhouse e transformá-los de fato num ambiente cultural que promove a transformação social. Nesta perspectiva, Oliveira e Nunes (2011 apud GOMES 2002, p. 7) definem o telecentro como “um lugar físico, de fácil acesso público, que oferece gratuitamente serviços de informática e telecomunicações, num contexto de desenvolvimento social, econômico, educacional e pessoal.” Desta maneira, podemos diferenciar os telecentros dos cybercafés a partir do argumento em que por mais que os primeiros gerem renda, esta é uma ferramenta de desenvolvimento local e de autosustentabilidade do projeto, enquanto nos cybercaféstrata-se apenas de um empreendedorismo comercial.

Comunicação e cidadania cultural
A partir dos argumentos apresentados e constante pesquisa, pode-se perceber quais as perspectivas de construção da cidadania, de produção de conhecimento e de uma comunicação comunitária que este projeto poderia desenvolver. Assim, de forma sucinta este projeto está centrado na interligação dos saberes da arte e informática, com vistas à produção cultural através de oficinas de música, dança e teatro, dinâmicas de grupo, cinema no telecentro, roda de lendas e depoimentos de mestres da comunidade, palestras sobre a adolescência e antidroga, sorteio de brindes, apresentações culturais, dentre outras atividades que visem à coletividade e cooperação entre os participantes para que se possa produzir a Cidadania Cultural na Estação Digital.

sábado, 29 de outubro de 2011

Biblioteca Mundial Digital

Essa é uma dica bem bacana,

Com apoio da ONU esta no ar a biblioteca digital mundial, é separa por continentes e tem um arquivo bem legal...

Vale a pena dar uma olhada:

http://www.wdl.org/pt/

Aproveitem!!!

http://www.wdl.org/pt/

Biblioteca Mundial Digital

Essa é uma dica bem bacana,

Com apoio da ONU esta no ar a biblioteca digital mundial, é separa por continentes e tem um arquivo bem legal...

Vale a pena dar uma olhada:

http://www.wdl.org/pt/

Aproveitem!!!

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

E eu continuo tentando entender...

As vezes me sinto a pessoa mais burra do mundo...

É para mim muito difícil entender como temos a capacidade de ver as situações da maioria da população mundial e entender nada mais nada menos como natural!

Não é possível que o egoísmo chegue a tal ponto...


Matemáticos revelam rede capitalista que domina o mundo
 

Este gráfico mostra as interconexões entre o grupo de 1.318 empresas transnacionais que formam o núcleo da economia mundial. O tamanho de cada ponto representa o tamanho da receita de cada uma.

A reportagem é da revista New Scientist, 22-10-2011 e reproduzida pelo sítioInovação Tecnológica.

Além das ideologias

Conforme os protestos contra o capitalismo se espalham pelo mundo, os manifestantes vão ganhando novos argumentos.

Uma análise das relações entre 43.000 empresas transnacionais concluiu que um pequeno número delas - sobretudo bancos - tem um poder desproporcionalmente elevado sobre a economia global.

A conclusão é de três pesquisadores da área de sistemas complexos doInstituto Federal de Tecnologia de Lausanne, na Suíça.

Este é o primeiro estudo que vai além das ideologias e identifica empiricamente essa rede de poder global.

"A realidade é complexa demais, nós temos que ir além dos dogmas, sejam eles das teorias da conspiração ou do livre mercado," afirmou James Glattfelder, um dos autores do trabalho. "Nossa análise é baseada na realidade."

Rede de controle econômico mundial

A análise usa a mesma matemática empregada há décadas para criar modelos dos sistemas naturais e para a construção de simuladores dos mais diversos tipos. Agora ela foi usada para estudar dados corporativos disponíveis mundialmente.

O resultado é um mapa que traça a rede de controle entre as grandes empresas transnacionais em nível global.

Estudos anteriores já haviam identificado que algumas poucas empresas controlam grandes porções da economia, mas esses estudos incluíam um número limitado de empresas e não levavam em conta os controles indiretos de propriedade, não podendo, portanto, ser usados para dizer como a rede de controle econômico poderia afetar a economia mundial - tornando-a mais ou menos instável, por exemplo.

O novo estudo pode falar sobre isso com a autoridade de quem analisou uma base de dados com 37 milhões de empresas e investidores.

A análise identificou 43.060 grandes empresas transnacionais e traçou as conexões de controle acionário entre elas, construindo um modelo de poder econômico em escala mundial.

Poder econômico mundial

Refinando ainda mais os dados, o modelo final revelou um núcleo central de 1.318 grandes empresas com laços com duas ou mais outras empresas - na média, cada uma delas tem 20 conexões com outras empresas.

Mais do que isso, embora este núcleo central de poder econômico concentre apenas 20% das receitas globais de venda, as 1.318 empresas em conjunto detêm a maioria das ações das principais empresas do mundo - as chamadas blue chips nos mercados de ações.

Em outras palavras, elas detêm um controle sobre a economia real que atinge 60% de todas as vendas realizadas no mundo todo.

E isso não é tudo.

Super-entidade econômica

Quando os cientistas desfizeram o emaranhado dessa rede de propriedades cruzadas, eles identificaram uma "super-entidade" de 147 empresas intimamente inter-relacionadas que controla 40% da riqueza total daquele primeiro núcleo central de 1.318 empresas.

"Na verdade, menos de 1% das companhias controla 40% da rede inteira," diz Glattfelder.

E a maioria delas são bancos.

Os pesquisadores afirmam em seu estudo que a concentração de poder em si não é boa e nem ruim, mas essa interconexão pode ser.

Como o mundo viu durante a crise de 2008, essas redes são muito instáveis: basta que um dos nós tenha um problema sério para que o problema se propague automaticamente por toda a rede, levando consigo a economia mundial como um todo.

Eles ponderam, contudo, que essa super-entidade pode não ser o resultado de uma conspiração - 147 empresas seria um número grande demais para sustentar um conluio qualquer.

A questão real, colocam eles, é saber se esse núcleo global de poder econômico pode exercer um poder político centralizado intencionalmente.

Eles suspeitam que as empresas podem até competir entre si no mercado, mas agem em conjunto no interesse comum - e um dos maiores interesses seria resistir a mudanças na própria rede.

As 50 primeiras das 147 empresas transnacionais super conectadas

    Barclays plc
    Capital Group Companies Inc
    FMR Corporation
    AXA
    State Street Corporation
    JP Morgan Chase & Co
    Legal & General Group plc
    Vanguard Group Inc
    UBS AG
    Merrill Lynch & Co Inc
    Wellington Management Co LLP
    Deutsche Bank AG
    Franklin Resources Inc
    Credit Suisse Group
    Walton Enterprises LLC
    Bank of New York Mellon Corp
    Natixis
    Goldman Sachs Group Inc
    T Rowe Price Group Inc
    Legg Mason Inc
    Morgan Stanley
    Mitsubishi UFJ Financial Group Inc
    Northern Trust Corporation
    Société Générale
    Bank of America Corporation
    Lloyds TSB Group plc
    Invesco plc
    Allianz SE 29. TIAA
    Old Mutual Public Limited Company
    Aviva plc
    Schroders plc
    Dodge & Cox
    Lehman Brothers Holdings Inc*
    Sun Life Financial Inc
    Standard Life plc
    CNCE
    Nomura Holdings Inc
    The Depository Trust Company
    Massachusetts Mutual Life Insurance
    ING Groep NV
    Brandes Investment Partners LP
    Unicredito Italiano SPA
    Deposit Insurance Corporation of Japan
    Vereniging Aegon
    BNP Paribas
    Affiliated Managers Group Inc
    Resona Holdings Inc
    Capital Group International Inc
    China Petrochemical Group Company

Bibliografia:

The network of global corporate control
Stefania Vitali, James B. Glattfelder, Stefano Battiston
arXiv
19 Sep 2011
http://arxiv.org/abs/1107.5728

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Na luta pela Internet para todos!

Caros amigos do Brasil,


As empresas de Internet estão fazendo altos lucros, mas enganando seus clientes em relação a uma Internet rápida e confiável. O governo finalmente quer intervir e regulamentar, mas ele precisa de um protesto em massa do público para abafar o lobby das telecoms que são contra a regulação. Temos apenas 24 horas até o voto decisivo -- envie uma mensagem de apoio pelos novos padrões de Internet urgent e encaminhe para todos:

Sign the petition
As empresas de Internet estão fazendo lucros imensos, mas enganando seus clientes em relação a uma Internet rápida e confiável. Finalmente o governo quer intervir e regulamentar, mas ele precisa de um protesto em massa do público para abafar o lobby das telecoms que são contra a regulação.

O serviço de internet é como um faroeste virtual - um mercado sem regulamentação do governo, onde o serviço é lento ou muitas vezes inexistente. Aqueles de nós que vivem no Norte do Brasil pagam três vezes mais pela Internet do que aqueles em São Paulo, mas o nosso serviço é quatro vezes mais lento. Enquanto isso, a Telefonica, sozinha, fez 4,3 bilhões de reais em lucros no ano passado.

Temos 24 horas até a votação crucial para o acesso à Internet rápida e confiável para todos -envie uma mensagem para a Anatel, a agência responsável por estabelecer os regulamentos, e em seguida, encaminhe este email para seus amigos e familiares:

http://www.avaaz.org/po/internet_para_todos/?vl

Neste momento, nosso governo está planejando uma expansão maciça dos serviços de Internet por todo o país, trazendo o acesso à informação a todos e até mais lucros para as empresas privadas de telecomunicações. Mas essa expansão é inútil se não existirem normas que garantam o bom serviço de Internet para os cidadãos mais pobres e as comunidades rurais. Normas de qualidade da Internet são o primeiro passo importante para um Brasil completamente conectado.

A ANATEL tem o poder de regulamentar as comunicações no Brasil, mas fontes dizem que o conselho diretor está sendo pressionado por grandes empresas a adiar ou abandonar estes regulamentos - protegendo grandes lucros ao invés do direito à informação para os brasileiros.

Se enviarmos uma enxurrada de mensagens de apoio a ANATEL apoiando a regulamentação do acesso à Internet, poderemos dominar o lobby de telecomunicações e garantir um futuro com Internet confiável e justa para todos os brasileiros. Envie uma mensagem agora, e depois encaminhe para todos:

http://www.avaaz.org/po/internet_para_todos/?vl

Nossos direitos enquanto usuários da Internet estão em perigo constante, mas juntos podemos vencer mesmo as maiores ameaças. Em agosto, o poder do povo ajudou a adiar um projeto de leis de crimes digitais altamente restritivo no Congresso abrindo o caminho para o Marco Civil, um projeto de lei pelos direitos do usuário da Internet. Agora vamos nos unir mais uma vez e levantar um coro enorme a nível nacional para melhorar a qualidade de nosso acesso à Web e alcançar o direito de Internet para todos.

Com esperança,

Luis, Diego, Carol, Emma, Ricken, Alex, Alice e o resto do time da Avaaz

Mais informações:

Saiba mais sobre a Campanha Banda Larga para pressionar a Anatel e garantir a Internet para todos:
http://campanhabandalarga.org.br/

Conselheira da Anatel sugere redução das taxas de interconexão (Folha de S. Paulo)
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/992494-conselheira-da-anatel-sugere-reducao-das-taxas-de-interconexao.shtml

Idec convoca consumidores para pressionar Anatel por qualidade da internet (Portal do Consumidor)
http://www.portaldoconsumidor.gov.br/noticia.asp?busca=sim&id=19900

Fatos sobre as operadoras de telefonia no Brasil (Teleco)
http://www.teleco.com.br/operadoras/grupos.asp

Campanha "Toda quinta é dia de pressão na Anatel" tem participação do Procon (UOL)
http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/infomoney/2011/10/20/campanha-toda-quinta-e-dia-de-pressao-na-anatel-tem-participacao-do-procon.jhtm 

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

A nova geração tecnológica!!!

http://www.youtube.com/watch?v=50BkXVSClOw

Divirtam-se!

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

E enquanto falávamos em sala de aula...


21/09/2011 - 07h51
Google contrata hacker que revelou segredos de sua rede social

RAFAEL CAPANEMA

DE SÃO PAULO

Fuçando o código do Google+, o desenvolvedor austríaco Florian Rohrweck descobriu uma série de recursos da rede social que ainda não haviam sido lançados e revelou-os em seu blog.

Em vez de processar Rohrweck ou tentar convencê-lo a tirar os posts do ar, o Google o contratou.

Neste mês, ele se tornou o primeiro --e, por enquanto, único-- funcionário do recém-fundado escritório da empresa na Áustria.

Entre as descobertas de Rohrweck, estão a própria rede social (então denominada "Google Social"), a seção de jogos, a ferramenta de fotos e os círculos do Google+, além de outros produtos que até hoje não estão disponíveis para o público geral.

Sua principal função no Google será evitar que detalhes como aqueles que ele descobriu vazem e parem nas mãos da concorrência.

Leia, a seguir, a entrevista que ele concedeu à Folha por e-mail.
*
Arquivo pessoal
Florian Rohrweck, que foi contratado pelo Google depois de descobrir recursos inéditos do Google+
Florian Rohrweck, que foi contratado pelo Google depois de descobrir recursos inéditos do Google+

Folha - O que você fazia antes de começar a trabalhar no Google?
Florian Rohrweck - Eu fundei uma empresa de um homem só especializada em módulos de pagamento para lojas on-line e aplicativos de web. Também desenvolvi aplicativos para Android e ferramentas personalizadas de análise para transações de pagamento. Trabalhei ainda no campo de segurança de pagamentos.
Antes disso, eu tive uma série de empregos em que também desenvolvia controles para reposição de plantas aquáticas e aplicativos para a indústria química.

Como o Google chegou a você?
Wieland Holfelder, funcionário do Google, me procurou para falar sobre uma possível vaga de emprego pouco depois de eu ter vazado algo grande do Google+ antes do lançamento.
No começo, me ofereceram um trabalho de engenharia em Munique, mas eu estava com medo de fracassar porque nunca estudei e sou uma pessoa mais analítica/criativa, que sempre teve dificuldades para se encaixar no departamento de desenvolvimento das empresas.
Então eles concluíram que eu poderia ajudar a prevenir futuros vazamentos e tornar seguros seus aplicativos de web, para garantir que a concorrência não se aproveite de vazamentos no Android ou no seu ecossistema na web.

Como você descobriu esses "segredos" do Google+?
Basicamente fuçando o código dele. Partes do código estão disponíveis livremente. O resto é ter um bom "timing".
Eu já tinha algumas técnicas especiais de obter código JavaScript não lançado, então tive que vasculhar alguns Mbytes de código JavaScript criptografado para fazer engenharia reversa e obter ícones e gráficos que aludiam a ferramentas que ainda não haviam sido lançadas.

Quais das suas descobertas relacionadas a segurança você considera mais importantes, além das do Google+?
Descobri algumas falhas no Google Voice manipulando código. Também descobri algumas coisinhas legais do Android, mas não vou entrar em detalhes aqui :) Isso já deve ter sido corrigido.

Por que você recusou o convite de trabalhar no Google Munique?
Eu estava com medo de fracassar nos testes iniciais. Eu nunca estudei, abandonei a escola... Não sou o tipo de gênio de código que eles estavam procurando. Não me veria como uma mente brilhante mesmo se todo o mundo ficasse me dizendo isso. Sou bom em encontrar soluções não ortodoxas e em manipular código já existente, mas não em criar código novo que seja representativo ou extravagante.
Eu tinha medo de fracassar, e sempre sonhei em trabalhar no Google. Se eles decidissem não me contratar por causa desses problemas ou se me demitissem rapidamente, seria muito ruim para mim. Foi por isso que decidi recusar a oferta inicial.

O que você vai fazer no Google, exatamente?
Não posso dizer, é um grande segredo. Mas, basicamente, será centrado em segurança de aplicativos de web e em análise de possíveis vazamentos que protejam o futuro do Google. Eles querem permanecer à frente da concorrência, e vazamentos são uma grande ameaça a isso --alguns dos recursos que eu descobri só seriam lançados meses depois. Se a concorrência tivesse levado meu trabalho a sério, teria tido a chance de contra-atacar os planos do Google e lançar funções similares.
Também vou escrever artigos sobre como usar os produtos do Google e suas APIs [interfaces de programação de aplicativos] de uma forma mais simples do que a documentação oficial.

Em algum momento você foi visto pelo Google como inimigo?
Surpreendentemente, eles sempre admiraram meu trabalho. Eu estava com medo de tê-los irritado porque adoro o Google e sempre fico animado com seus produtos novos. Eu queria provar que o Google pode fazer coisas excelentes, e por isso vazei as coisas que descobri. Os blogs de tecnologia sempre disseram que as iniciativas do Google [para redes sociais] foram um grande fracasso, mas eu sempre senti que havia um plano maior atrás de todas essas pecinhas de quebra-cabeça. Então, comecei a juntar essas peças.
Eu causei uma bela bagunça no Google, e meus vazamentos foram o tópico principal de algumas reuniões na empresa.
Eles sempre foram muito gentis comigo, especialmente depois do lançamento do Google+. Eu até perguntei a eles se queriam que eu parasse com os vazamentos, mas eles nunca me impediram. Um funcionário do Google me disse que eu tenho o direito de publicar tudo o que descubro, porque eu merecia. Essa foi uma atitude muito legal e impressionante. Esse é o verdadeiro significado de "não seja mau" [lema do Google].

Por que você começou a fuçar no código do Google+?
Só por diversão. Sou uma pessoa muito intrometida e sempre quero a informação mais nova. Nunca pensei que o Google pudesse realmente prestar atenção em um blogueirinho como eu. Eles sempre pareciam estar anos-luz à frente de mim, mas, como se viu, liam meu blog com frequência :) Fiquei muito lisonjeado com isso.

A Apple contratou um dos hackers responsáveis pelo jailbreak [desbloqueio] do iPhone. Você acha que isso é uma tendência?
É uma tendência, de fato, e é uma boa tendência. Em vez de processarem pessoas que são basicamente entusiastas e que amam seus produtos, as empresas estão contratando novas mentes criativas que conseguem pensar fora da caixa. Fico feliz que a indústria esteja fazendo isso. A Sony poderia começar a fazer isso em vez de irritar os superusuários.
É raro que pessoas como eu sejam contratadas. Nós geralmente não nos candidatamos a empregos nas empresas de que mais gostamos. Há muito potencial lá fora esperando apenas ser libertado. Acredito que hackers e entusiastas podem ajudar as empresas a melhorar seus produtos.
Os tempos mudaram, não somos mais "inimigos". Isso me dá esperança no futuro da indústria de tecnologia da informação.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Enquanto uns....

Videogame violento gera agressividade, diz estudo
09 de janeiro de 2006 Terra Notícias

http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI825426-EI1827,00-Videogame+violento+gera+agressividade+diz+estudo.html

Os videogames violentos ativam um mecanismo do cérebro que faz com que as pessoas se comportem de forma agressiva, segundo um estudo publicado no último número da revista Journal of Experimental Social Psycology. Os resultados da pesquisa foram divulgados em um momento em que muitos crimes estão relacionados com adolescentes viciados em videogames.
Segundo o relatório, jogos como o Doom e o Mortal Combat, que incluem assassinatos brutais e implicam o uso de armas, fazem com que os jogadores freqüentes se tornem insensíveis à violência.
Para realizar o estudo, os cientistas da universidade do Missouri-Columbia, nos EUA, mostraram imagens de violência real a jogadores freqüentes de videogames, que tiveram uma reação cerebral limitada.
Os pesquisadores verificaram que essa resposta limitada está associada à violência e se relaciona com um comportamento agressivo. Os cientistas mediram nos participantes um tipo de atividade cerebral chamado P300, que reflete o impacto emocional provocado por uma imagem.
As pessoas que tinham participado de mais jogos violentos tiveram uma reação mais fraca e, além disso, retardada em relação aos outros indivíduos. Quanto aos participantes que receberam a oportunidade de punir um suposto inimigo em um jogo, aqueles com uma resposta P300 inferior optaram pelos castigos mais duros.
 
Outros... 
  
Videogames Violentos não Criam Assassinos
Por Lucas Mendonça
Editor/Colaborador Brasil Escola.com  
 
http://www.brasilescola.com/sociologia/videogames-violentos-nao-criam-assassinos.htm 

      Os videogames matam? Será que a culpa da violência dos jovens na atualidade é por causa da excessiva quantidade de jogos eletrônicos violentos? Não está determinado ainda se videogames violentos conduzem crianças a comportamento sanguinário, mas um novo estudo concluiu que jogos de tiro não transformam garotos em assassinos.  
      Karen Sterheimer, socióloga da Universidade de Southern California que pesquisa este assunto desde 1999, disse que culpar os videogames pela violência dos jovens é algo muito relevante e deixa de considerar outros fatores importantes que podem claramente influenciar no comportamento do jovem.  
     "Uma sinfonia de eventos controla a violência", disse Sterheimer, que começou sua pesquisa depois que alguns especialistas atribuíram ao game "Doom" a culpa pelo ataque a tiros contra a Columbine High School, no Colorado, durante o qual dois alunos mataram 13 pessoas e depois se suicidaram no mesmo local, uma cena que chamou a atenção do mundo inteiro, e mais ainda ao saber que tais jovens eram viciados em jogos eletrônicos violentos.  
        O artigo de Sterheimer, "Videogames matam?", será publicado pela revista Context, da Associação Sociológica Americana, no momento em que a União Européia vem estudando proibir certos jogos violentos e harmonizar as penalidades impostas por seus países membros a varejistas apanhados vendendo esses produtos a menores de idade.
         A pesquisa de Sterheimer, que envolve análise da cobertura jornalística e de estatísticas do FBI com relação ao crime juvenil, constatou que nos 10 anos posteriores ao lançamento de "Doom" - e muitos outros títulos de nome violento-, o índice de prisão de menores de idade por homicídios caiu 77 por cento nos Estados Unidos.  
         "Se desejamos compreender por que os jovens se tornam homicidas, precisamos observar mais do que os jogos que eles jogam... (ou) perderemos algumas das mais importantes peças do quebra-cabeça", disse ela, mencionando violência na família e na comunidade, a alienação causada pela vida nos subúrbios e o menor envolvimento dos pais como outros possíveis fatores.  
         Sterheimer disse que culpar os videogames inocenta o ambiente em que a criança foi criada e também remove a culpa dos criminosos. "O problema é complicado e merece mais que uma solução simples", afirmou.
 
Nas ruas....

   Pai e filho em férias na Bahia conversam no trajeto do onibus Barra-Pelourinho. Os dois demonstram pouca intimidade, mas é possível ver o esforço que o pai faz com o adolescente para entrar em seu mundo!
 
- Então filho, como é mesmo o nome daquele jogo? De matar as coisas....

  O filho faz pouco caso, olha para o pai como se ele fosse de outro mundo, afinal como não conhecer os jogos de hoje em dia. Em que mundo será que ele vive?
 
- Tem muitos pai, você não vai querer saber!

- Claro que quero filho, jogar talvez não, mas estou curioso para saber como funciona. Em quem vocês tem que atirar e por que?
 
  O filho aos poucos vai se soltando e respondendo as perguntas, ainda que sua paciência com o pai e a cara do descontentamento com as férias num dia chuvoso de Salvador  sejam visíveis:
 
- Ué... Por que se atira em alguém? Para matar claro! Matar soldados! Matar zumbis! Matar pessoas, monstros, um pouco de tudo oras!

  É evidente o pânico paterno nesse momento! É possível ver no olhar do pai todas as reportagens, pesquisas dos jovens que "matam" nas ruas influenciados pelos jogo. Será o filho dele mais um futuro "terrorista"? Num só suspiro o pai indaga?

- Mas o que é melhor filho matar pessoas ou monstros, zumbis?

 Num momento de luz o menino percebe o pânico do pai, sorri e responde!

- É só um jogo pai! Sei a diferença de um jogo para realidade! Já você.... Mas tudo bem... Olha só matar num é legal... Mas posso te dizer que matar zumbis e monstros é menos estranho!

O pai sorriu aliviado!


 
 
 

O que todos deveriam ver!!!

http://www.viddler.com/explore/glauberataide/videos/1/

domingo, 11 de setembro de 2011

11 de setembro!!!

Hoje é exatamente 11 de setembro e nessa última semana foi impossível andar sem ouvir ou ver em todos os jornais, televisão, comentários, enfim por todos os lados sobre os 10 anos de queda das Torres Gêmeas!


Lembro-me a 10 anos atrás confusa e me perguntando, guerra contra o terrorismo?


Pois é a aula passada levantei uma pergunta que encarretou em discussão, será mesmo que com as novas tecnologias, globalização, a própria construção da cybercultura nós ficamos abertos a informações? Menos submetidos às manipulações e alienação da televisão por exemplo?


Se realmente pudéssemos estar tão conscientes disso tudo estaríamos hoje discutindo sobre um outro 11 de setembro, sobre uma outra luta contra o terrorismo, o qual estaria em pauta o maior dos "defensores" de um mundo em paz: EUA!


Pare e pense!

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Vandalismo de quem?




Vandalismo? Assim como fomos muitas vezes chamados de marginais por ir contra esse sistema cruel. Pare e pense! vandalismo? Está na hora de ver o que as coisas são de fato e não o que a mídia impõe para você! Reflitam!

domingo, 4 de setembro de 2011

As vezes eu queria tanto....


As vezes eu queria tanto...
Queria tanto acreditar...
Acreditar no mundo..
Acreditar na vida...
Acreditar quem sabe até no tal Deus,
Ou Deuses, ou força, ou energia...
Tudo isso que um dia o homem inventou para sofrer menos...


Acreditanto quem sabe você estaria comigo?
Acreditando quem sabe eu te sentiria mais próxima?
Acreditando quem sabe eu teria a esperança de vê-la novamente?


Acreditando ou não,
O fato é que você não está aqui!
E parte de mim morre a cada segundo.


Não te ter mãe, é a adquirir a mais impensável dor!
O fundo mais vazio e oco que possa existir!
É sofrer muito além do que um dia eu sofri pelo mundo! 
Por cada choro de uma criança timorense,
Por cada momento de conflito pós-guerra,
Por cada necessidade moçambicana,
Por cada miséria no mundo!


Não te ter mãe, é um mundo acabado!
É não ter mais energias para lutar pelo mundo!
Que sentido tem lutar sem você?
Como lutar sem seu apoio?
Não te ter mãe, é a adquirir a mais impensável dor!
O fundo mais vazio e oco que possa existir!
É sofrer muito além do que um dia eu sofri pelo mundo! 








quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Educar quem? Para que?

Espero que todos se sintam assim normalmente, mas as vezes me sinto um ET... Me lembra muito a música do Zeca Baleiro:

"eu não sou cristão 
eu não sou ateu
não sou japa não sou chicano
não sou europeu
eu não sou negão
eu não sou judeu
não sou do samba nem sou do rock
minha tribo sou eu
eu não sou playboy
eu não sou plebeu
não sou hippie hype skinhead
nazi fariseu
a terra se move
falou galileu
não sou maluco nem sou careta
minha tribo sou eu"
Fazer pedagogia e pensar educação para mim é mais do que complexo, é como se eu vivesse em um contexto à parte das pessoas as quais convivo na faculdade. Será que ninguém percebe o sistema o qual somos colocados e manipulados? 
É só ver os fatos, hoje escolas burguesas ensinam a ser burguês, ganhar dinheiro e continuar no topo, muitos chamariam de nome bonito "empreendedorismo": crescer nos negócios, na carreira e obter muitos bens. Já as escolas do povão, o "neguinho" será massacrado para acreditar que ser assalariado e ter carteira assinada é o melhor negócio do mundo, se conseguir um emprego na Petrobrás então nem se fala!!!
Que mundo estamos gente? Um mundo de castas!!! E depois ficamos horrorizados com as culturas alheias! Aí vem um maldito governador dizendo que professor deveria trabalhar por amor!!! 
Concordo! Deveríamos todos trabalhar por amor! Comece então pelo senhor, querido Cid Gomes, deixe de receber toda essa grana (incluindo os desvios, claro!) e invista na educação! Façam com que todos pensem para que enfim consigam ver o mundo e ver canalhas como você!
Por que morremos por futebol, mas não vamos as ruas quebrar tudo quando um maldito fala umas coisas dessas? 
Por que ainda escuto comentários tão superficiais na sala de aula? 
Por que as pessoas nem se quer conseguem diferenciar Formação de Professores de Pedagogia? 
Por que tenho que ouvir de uma professora mestre dizer que ciência é movida pela emoção??

Sei que não sou o exemplo de normalidade, mas será que sou assim tão de outro mundo?

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Um mergulho no conforto!

Ver o mundo na totalidade é um passo sem volta! 

Acredito que sempre temos opções na vida, mas certas escolhas feitas são para sempre! Querer entender o mundo, sair da bolha de proteção o qual vivemos é uma dessas escolhas sem volta!

Me lembro ainda muito jovem, num instituição chamada ACM (YMCA) as minhas tentativas inúmeras de entender o mundo, de tentar olhar para fora da bolha! 

Pois é consegui! Mas nem sempre é tão agradável assim, as vezes eu queria apenas alguns minutos de esquecimento da realidade, de pensamento egoísta de mim mesma! 

Esse fim de semana passado tive um pouco desse gostinho, uma grande, grande amiga casou... Toda aquela ladainha burguesa de família feliz que aprendemos a crescer  viver... Mas por algumas horas esqueci das crueldades do mundo afora e apenas curti...

Curti lembrar da infância, do amor sem limites da adolescência, de cada aprendizado sem noção que vivemos juntos! Foi bom, me senti amada e com a capacidade de amar, mesmo que em nenhum momento eu estive salvando o mundo... Mas apenas, na maneira mais egoísta do ser, me salvando!

Foi bom demais! Uma tarde mágica (mesmo que eu esteja longe de acreditar em magias...rs)

Obrigada meninas e meninos "acemistas" por fazerem parte de mim!