domingo, 11 de dezembro de 2011

REDES... PARA FECHAR O DIA SORRINDO!

O sentimento de imunidade nas redes sociais...

Desde as primeiras salas de chats da internet, ser alguém que você não é, mentir, idealizar fez parte do dia-a-dia do mundo virtual... Pessoas normais se transformavam em super homens e super mulheres!


Será que as pessoas ainda se sentem assim?


O mundo virtual, em especial as redes sociais se tornou o mundo onde todo mundo pode tudo! Escrever o que não pode dizer, ver aquilo que não pode fazer e por aí vai...


Mas será que a cyber espaço é esse mundo sem regras, sem limites, sem lei?


Ai que o povo se engana! Será que não é hora de tomar consciência disso?


Essa semana uma garota de 18 anos do Rio Grande do Sul fez comentários preconceituosos no twitter:



Por mais que ela já tenha apagado as mensagens, sua foto circula em todas as outras redes... Até hoje pela manhã ela continuava batendo boca com os usuários até excluir seu perfil pela tarde. 

Aí pense eu: Será que essai garota tem noção da seriedade do problema que ela se meteu?

Casos como esse continuam acontecendo, e em que momento a sociedade verá a importância de uma educação mediadora incluindo o mundo digital???


sábado, 10 de dezembro de 2011

10ª Oficina Digital - Um encontro de Pura Politicagem!

Na semana passada aconteceu em Vitória a 10ª Oficina de Inclusão Digital. Pessoas de todo país pertencentes aos programas de políticas públicas em inclusão digital, estudantes e pesquisadores do tema se encontraram para 3 dias de discussão.

Agora minha maior pergunta: discussão, debate de quem? Entre quem?

Fui para Oficina, acompanhada de 60 jovens nordestinos prontos a debater o que acontece na base, nas comunidades, o que exatamente essas políticas públicas estão desenvolvendo e o que vejo?

Vejo 3 dias de debates mal formulados, de pura politicagem, onde na mesa se encontravam representantes de governo e das grandes empresas, onde de maneira muito política, cínica e irreal eles mostravam seus grandes projetos no âmbito da inclusão digital...

E nós que na base, na raiz do problema sabemos que as coisas estão longe de acontecer da maneira com o qual eles estavam ali divulgando sem acesso a palavra, sem acesso ao debate, sem acesso a nada aliás...


O que esses jovens do Brasil inteiro foram lá ouvir? Foram ouvir que o que tá no papel, na boca de quem tem poder nada se refere a eles e suas realidades?

Agora me diga, para que serve a 10ª Oficina de Inclusão Digital? Se não para pura politicagem???







As mídias e o processo educativo!

Passamos um semestre todo em sala de aula, em especial nas aulas de Educação e Tecnologias Contemporâneas, discutindo as influências, interferências e relações estabelecidas entre as tecnologias e a Educação.

É fato que uma coisa não tem como se desvincular da outra, pois as tecnologias de uma forma ou de outra faz parte do processo de socialização do homem e portanto em seu desenvolvimento pessoal.

Entretanto o ponto que eu aqui gostaria de trazer é até que ponto nós, como seres humanos, estamos conscientes da força tecnológica e mais além, de quem comanda essa tecnologia? Será que sabemos o quanto somos influenciados, modelados e alienados por essas forças?

A tecnologia sim está disposta e com certeza é um grande caminho a ser seguido e usufruído, entretanto quem está a frente das grandes mídias de televisão? das grandes empresas de computadores? E assim por diante?

Vamos tocar aqui então na tecnologia que mais está disponível a grande massa da população: a televisão! 

Começamos ressaltando que além de ser uma das mídias mais acessíveis é uma das menos interativas e portanto com um poder maior  de manipulação. Estamos ali vendo, ouvindo, internalizando informações que foram selecionadas e recortadas para um objetivo maior de uma determinada camada da população, ou melhor de determinadas famílias selecionadas...

Assista ao vídeo abaixo e você entenderá melhor o que estou falando...

"Vídeo produzido pelo Intervozes Coletivo Brasil de Comunicação Social com o apoio da Fundação Friedrich Ebert Stiftung remonta o curta ILHA DAS FLORES de Jorge Furtado com a temática do direito à comunicação. A obra faz um retrato da concentração dos meios de comunicação existente no Brasil."



domingo, 30 de outubro de 2011

E um dia um monitor em formação pelo TELECENTROS.BR escreveu...

AS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TICs) NO PROCESSO DE INCLUSÃO DIGITAL

Sabe-se que a sociedade atual sofre constantes mudanças e variações, transformação e renovação, na qual as tecnologias digitais são os processos que mais se modificam. Assim, as pessoas necessitam acompanhar estas mudanças para que possam se adaptar a elas.
De acordo com Oliveira e Nunes (2011 apud ORTIZ 1991) as inovações tecnológicas já haviam estabelecido rupturas com padrões de riquezas. Tivemos a modernização dos transportes, a eletricidade, o telefone, associados a primeira modernidade, uma cultura tipográfica, diacrônica e linear, fundamentada na escrita. Em seguida, uma segunda modernidade, a da era da cultura eletrônica, sincrônica e com múltiplas perspectivas, baseada num sistema técnico (automóvel, avião, eletricidade, telecomunicações). Finalmente, uma terceira modernidade, com a disseminação das tecnologias digitais da comunicação e da informação, caracterizada pela criação de sociedade em rede (CASTELLS, 2003) interconectividade generalizada (PARENTE, 2000), produção colaborativa de conhecimento, novas dimensões de tempo e espaço, possibilidades de interatividade.
Desta forma, pode-se notar que as mudanças ocorrentes no meio em que as pessoas vivem alteram não somente o meio físico, mas também os aspectos sociais, educacionais e profissionais, visto que as mudanças ocorrem de acordo com as necessidades de cada época. Por exemplo, há vinte anos as crianças pesquisavam em livros os trabalhos escolares. Hoje, elas navegam na internet, copiam e colam no editor de texto e imprimem. Do mesmo modo ocorrem com as brincadeiras de roda e cantigas que foram praticamente substituídas pelos jogos virtuais. Isso acaba prejudicando o desenvolvimento social e físico destas crianças, uma vez que se a internet não for utilizada de maneira correta acaba acarretando em más consquências. Nesta mesma linha, Oliveira e Nunes (2011 apud BOLAÑO 2011, p. 13-14) afirmam que:
“Os impactos das TICs atingem o mundo do trabalho, as formas de coordenação inter e intraempresarais e institucionais e os modos de consumo e de vida de milhões de pessoas por todo o globo, constituindo-se em fator de importância crucial para as grandes transformações pelas quais o mundo vem passando nessa virada do século.”
Assim, nesta perspectiva a inserção das TICs na sociedade contemporânea seria para alguns pesquisadores a origem da reestruturação da esfera pública.

A utilização da internet à inclusão digital
São notáveis os benefícios que o advento da internet trouxe às pessoas. Hoje, processos que seriam executados em dias, são realizados em minutos ou até mesmo segundos através da internet. Como exemplo, temos em comparar o envio de e-mails com o sistema de endereçamento de cartas dos correios. Além disso, na internet as pessoas podem se comunicar gratuitamente através de programas como o MSN e Skype com rapidez e eficiência, assim ganhando vantagens em relação ao telefone.
No entanto, Rousiley Maia (2002) adverte que:
“a Internet pode proporcionar um ambiente informativo rico (...) plataformas de diálogo (...) [contudo] o alto custo dessa tecnologia (e das ligações telefônicas) e o elevado índice de analfabetismo barram o acesso de muitos ao espaço cibernético (...) as barreiras digitais tendem a reforçar os eixos de exclusão socioeconômicos e culturais quando as instituições políticas decidem utilizar as novas tecnologias para implementar políticas públicas.” (OLIVEIRA e NUNES 2011 apud MAIA 2002, p. 51).
Assim, pode-se notar que nem todas as pessoas têm acesso as novas tecnologias, ocasionando a exclusão digital, sendo este um problema ocorrente em quase todos os países, que no Brasil está sendo erradicado através de programas do Governo Federal, como o Telecentros.Br. Desta forma, cabe aos telecentros criarem políticas públicas que favoreçam toda a comunidade em que atuam para que o processo de inclusão digital se torne mais eficiente, transformando-se em inclusão social, uma vez que o uso correto da internet é uma ferramenta eficaz neste processo de transformação social.

A alternativa dos telecentros no processo de inclusão digital e produção cultural
Após fazer uma análise detalhada, percebeu-se que a inclusão digital não é o único ponto em que os telecentros são responsáveis de atuar, tal que as iniciativas de inclusão digital devem se tornar inclusão social, como apontado no tópico anterior. Mas, quais as alternativas que apontam numa perspectiva criativa, produtora de cultura nos telecentros?
Segundo Oliveira e Nunes (2011, p. 24) “uma alternativa estaria na gestão dos telecentros, equipamentos públicos de acesso à internet (e às tecnologias digitais), a partir de reflexões acumuladas a partir de práticas da comunicação comunitária.”
Desta forma, surge outro ponto a ser enfatizado: a comunicação comunitária, que na visão de Miani (2006) é considerado como o processo de produção de experiências comunicativas, portanto uma prática social, desenvolvido no âmbito de uma comunidade com vistas à conquista da cidadania, através de práticas participativas, e possibilitando aos indivíduos interagentes o resgate da sociabilidade de prática comunicativa e da cultura local.
Assim, estas práticas sociais possibilitam também o resgate da cultura local, uma vez que os valores perdidos e/ou esquecidos em dada comunidade podem ser resgatados através da arte e cultura aplicada aos telecentros. Porém, para que isto possa acontecer as pessoas devem desfazer a imagem dos telecentros apenas como um cybercafé ou lanhouse e transformá-los de fato num ambiente cultural que promove a transformação social. Nesta perspectiva, Oliveira e Nunes (2011 apud GOMES 2002, p. 7) definem o telecentro como “um lugar físico, de fácil acesso público, que oferece gratuitamente serviços de informática e telecomunicações, num contexto de desenvolvimento social, econômico, educacional e pessoal.” Desta maneira, podemos diferenciar os telecentros dos cybercafés a partir do argumento em que por mais que os primeiros gerem renda, esta é uma ferramenta de desenvolvimento local e de autosustentabilidade do projeto, enquanto nos cybercaféstrata-se apenas de um empreendedorismo comercial.

Comunicação e cidadania cultural
A partir dos argumentos apresentados e constante pesquisa, pode-se perceber quais as perspectivas de construção da cidadania, de produção de conhecimento e de uma comunicação comunitária que este projeto poderia desenvolver. Assim, de forma sucinta este projeto está centrado na interligação dos saberes da arte e informática, com vistas à produção cultural através de oficinas de música, dança e teatro, dinâmicas de grupo, cinema no telecentro, roda de lendas e depoimentos de mestres da comunidade, palestras sobre a adolescência e antidroga, sorteio de brindes, apresentações culturais, dentre outras atividades que visem à coletividade e cooperação entre os participantes para que se possa produzir a Cidadania Cultural na Estação Digital.

sábado, 29 de outubro de 2011

Biblioteca Mundial Digital

Essa é uma dica bem bacana,

Com apoio da ONU esta no ar a biblioteca digital mundial, é separa por continentes e tem um arquivo bem legal...

Vale a pena dar uma olhada:

http://www.wdl.org/pt/

Aproveitem!!!

http://www.wdl.org/pt/

Biblioteca Mundial Digital

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