domingo, 30 de outubro de 2011

E um dia um monitor em formação pelo TELECENTROS.BR escreveu...

AS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TICs) NO PROCESSO DE INCLUSÃO DIGITAL

Sabe-se que a sociedade atual sofre constantes mudanças e variações, transformação e renovação, na qual as tecnologias digitais são os processos que mais se modificam. Assim, as pessoas necessitam acompanhar estas mudanças para que possam se adaptar a elas.
De acordo com Oliveira e Nunes (2011 apud ORTIZ 1991) as inovações tecnológicas já haviam estabelecido rupturas com padrões de riquezas. Tivemos a modernização dos transportes, a eletricidade, o telefone, associados a primeira modernidade, uma cultura tipográfica, diacrônica e linear, fundamentada na escrita. Em seguida, uma segunda modernidade, a da era da cultura eletrônica, sincrônica e com múltiplas perspectivas, baseada num sistema técnico (automóvel, avião, eletricidade, telecomunicações). Finalmente, uma terceira modernidade, com a disseminação das tecnologias digitais da comunicação e da informação, caracterizada pela criação de sociedade em rede (CASTELLS, 2003) interconectividade generalizada (PARENTE, 2000), produção colaborativa de conhecimento, novas dimensões de tempo e espaço, possibilidades de interatividade.
Desta forma, pode-se notar que as mudanças ocorrentes no meio em que as pessoas vivem alteram não somente o meio físico, mas também os aspectos sociais, educacionais e profissionais, visto que as mudanças ocorrem de acordo com as necessidades de cada época. Por exemplo, há vinte anos as crianças pesquisavam em livros os trabalhos escolares. Hoje, elas navegam na internet, copiam e colam no editor de texto e imprimem. Do mesmo modo ocorrem com as brincadeiras de roda e cantigas que foram praticamente substituídas pelos jogos virtuais. Isso acaba prejudicando o desenvolvimento social e físico destas crianças, uma vez que se a internet não for utilizada de maneira correta acaba acarretando em más consquências. Nesta mesma linha, Oliveira e Nunes (2011 apud BOLAÑO 2011, p. 13-14) afirmam que:
“Os impactos das TICs atingem o mundo do trabalho, as formas de coordenação inter e intraempresarais e institucionais e os modos de consumo e de vida de milhões de pessoas por todo o globo, constituindo-se em fator de importância crucial para as grandes transformações pelas quais o mundo vem passando nessa virada do século.”
Assim, nesta perspectiva a inserção das TICs na sociedade contemporânea seria para alguns pesquisadores a origem da reestruturação da esfera pública.

A utilização da internet à inclusão digital
São notáveis os benefícios que o advento da internet trouxe às pessoas. Hoje, processos que seriam executados em dias, são realizados em minutos ou até mesmo segundos através da internet. Como exemplo, temos em comparar o envio de e-mails com o sistema de endereçamento de cartas dos correios. Além disso, na internet as pessoas podem se comunicar gratuitamente através de programas como o MSN e Skype com rapidez e eficiência, assim ganhando vantagens em relação ao telefone.
No entanto, Rousiley Maia (2002) adverte que:
“a Internet pode proporcionar um ambiente informativo rico (...) plataformas de diálogo (...) [contudo] o alto custo dessa tecnologia (e das ligações telefônicas) e o elevado índice de analfabetismo barram o acesso de muitos ao espaço cibernético (...) as barreiras digitais tendem a reforçar os eixos de exclusão socioeconômicos e culturais quando as instituições políticas decidem utilizar as novas tecnologias para implementar políticas públicas.” (OLIVEIRA e NUNES 2011 apud MAIA 2002, p. 51).
Assim, pode-se notar que nem todas as pessoas têm acesso as novas tecnologias, ocasionando a exclusão digital, sendo este um problema ocorrente em quase todos os países, que no Brasil está sendo erradicado através de programas do Governo Federal, como o Telecentros.Br. Desta forma, cabe aos telecentros criarem políticas públicas que favoreçam toda a comunidade em que atuam para que o processo de inclusão digital se torne mais eficiente, transformando-se em inclusão social, uma vez que o uso correto da internet é uma ferramenta eficaz neste processo de transformação social.

A alternativa dos telecentros no processo de inclusão digital e produção cultural
Após fazer uma análise detalhada, percebeu-se que a inclusão digital não é o único ponto em que os telecentros são responsáveis de atuar, tal que as iniciativas de inclusão digital devem se tornar inclusão social, como apontado no tópico anterior. Mas, quais as alternativas que apontam numa perspectiva criativa, produtora de cultura nos telecentros?
Segundo Oliveira e Nunes (2011, p. 24) “uma alternativa estaria na gestão dos telecentros, equipamentos públicos de acesso à internet (e às tecnologias digitais), a partir de reflexões acumuladas a partir de práticas da comunicação comunitária.”
Desta forma, surge outro ponto a ser enfatizado: a comunicação comunitária, que na visão de Miani (2006) é considerado como o processo de produção de experiências comunicativas, portanto uma prática social, desenvolvido no âmbito de uma comunidade com vistas à conquista da cidadania, através de práticas participativas, e possibilitando aos indivíduos interagentes o resgate da sociabilidade de prática comunicativa e da cultura local.
Assim, estas práticas sociais possibilitam também o resgate da cultura local, uma vez que os valores perdidos e/ou esquecidos em dada comunidade podem ser resgatados através da arte e cultura aplicada aos telecentros. Porém, para que isto possa acontecer as pessoas devem desfazer a imagem dos telecentros apenas como um cybercafé ou lanhouse e transformá-los de fato num ambiente cultural que promove a transformação social. Nesta perspectiva, Oliveira e Nunes (2011 apud GOMES 2002, p. 7) definem o telecentro como “um lugar físico, de fácil acesso público, que oferece gratuitamente serviços de informática e telecomunicações, num contexto de desenvolvimento social, econômico, educacional e pessoal.” Desta maneira, podemos diferenciar os telecentros dos cybercafés a partir do argumento em que por mais que os primeiros gerem renda, esta é uma ferramenta de desenvolvimento local e de autosustentabilidade do projeto, enquanto nos cybercaféstrata-se apenas de um empreendedorismo comercial.

Comunicação e cidadania cultural
A partir dos argumentos apresentados e constante pesquisa, pode-se perceber quais as perspectivas de construção da cidadania, de produção de conhecimento e de uma comunicação comunitária que este projeto poderia desenvolver. Assim, de forma sucinta este projeto está centrado na interligação dos saberes da arte e informática, com vistas à produção cultural através de oficinas de música, dança e teatro, dinâmicas de grupo, cinema no telecentro, roda de lendas e depoimentos de mestres da comunidade, palestras sobre a adolescência e antidroga, sorteio de brindes, apresentações culturais, dentre outras atividades que visem à coletividade e cooperação entre os participantes para que se possa produzir a Cidadania Cultural na Estação Digital.

sábado, 29 de outubro de 2011

Biblioteca Mundial Digital

Essa é uma dica bem bacana,

Com apoio da ONU esta no ar a biblioteca digital mundial, é separa por continentes e tem um arquivo bem legal...

Vale a pena dar uma olhada:

http://www.wdl.org/pt/

Aproveitem!!!

http://www.wdl.org/pt/

Biblioteca Mundial Digital

Essa é uma dica bem bacana,

Com apoio da ONU esta no ar a biblioteca digital mundial, é separa por continentes e tem um arquivo bem legal...

Vale a pena dar uma olhada:

http://www.wdl.org/pt/

Aproveitem!!!

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

E eu continuo tentando entender...

As vezes me sinto a pessoa mais burra do mundo...

É para mim muito difícil entender como temos a capacidade de ver as situações da maioria da população mundial e entender nada mais nada menos como natural!

Não é possível que o egoísmo chegue a tal ponto...


Matemáticos revelam rede capitalista que domina o mundo
 

Este gráfico mostra as interconexões entre o grupo de 1.318 empresas transnacionais que formam o núcleo da economia mundial. O tamanho de cada ponto representa o tamanho da receita de cada uma.

A reportagem é da revista New Scientist, 22-10-2011 e reproduzida pelo sítioInovação Tecnológica.

Além das ideologias

Conforme os protestos contra o capitalismo se espalham pelo mundo, os manifestantes vão ganhando novos argumentos.

Uma análise das relações entre 43.000 empresas transnacionais concluiu que um pequeno número delas - sobretudo bancos - tem um poder desproporcionalmente elevado sobre a economia global.

A conclusão é de três pesquisadores da área de sistemas complexos doInstituto Federal de Tecnologia de Lausanne, na Suíça.

Este é o primeiro estudo que vai além das ideologias e identifica empiricamente essa rede de poder global.

"A realidade é complexa demais, nós temos que ir além dos dogmas, sejam eles das teorias da conspiração ou do livre mercado," afirmou James Glattfelder, um dos autores do trabalho. "Nossa análise é baseada na realidade."

Rede de controle econômico mundial

A análise usa a mesma matemática empregada há décadas para criar modelos dos sistemas naturais e para a construção de simuladores dos mais diversos tipos. Agora ela foi usada para estudar dados corporativos disponíveis mundialmente.

O resultado é um mapa que traça a rede de controle entre as grandes empresas transnacionais em nível global.

Estudos anteriores já haviam identificado que algumas poucas empresas controlam grandes porções da economia, mas esses estudos incluíam um número limitado de empresas e não levavam em conta os controles indiretos de propriedade, não podendo, portanto, ser usados para dizer como a rede de controle econômico poderia afetar a economia mundial - tornando-a mais ou menos instável, por exemplo.

O novo estudo pode falar sobre isso com a autoridade de quem analisou uma base de dados com 37 milhões de empresas e investidores.

A análise identificou 43.060 grandes empresas transnacionais e traçou as conexões de controle acionário entre elas, construindo um modelo de poder econômico em escala mundial.

Poder econômico mundial

Refinando ainda mais os dados, o modelo final revelou um núcleo central de 1.318 grandes empresas com laços com duas ou mais outras empresas - na média, cada uma delas tem 20 conexões com outras empresas.

Mais do que isso, embora este núcleo central de poder econômico concentre apenas 20% das receitas globais de venda, as 1.318 empresas em conjunto detêm a maioria das ações das principais empresas do mundo - as chamadas blue chips nos mercados de ações.

Em outras palavras, elas detêm um controle sobre a economia real que atinge 60% de todas as vendas realizadas no mundo todo.

E isso não é tudo.

Super-entidade econômica

Quando os cientistas desfizeram o emaranhado dessa rede de propriedades cruzadas, eles identificaram uma "super-entidade" de 147 empresas intimamente inter-relacionadas que controla 40% da riqueza total daquele primeiro núcleo central de 1.318 empresas.

"Na verdade, menos de 1% das companhias controla 40% da rede inteira," diz Glattfelder.

E a maioria delas são bancos.

Os pesquisadores afirmam em seu estudo que a concentração de poder em si não é boa e nem ruim, mas essa interconexão pode ser.

Como o mundo viu durante a crise de 2008, essas redes são muito instáveis: basta que um dos nós tenha um problema sério para que o problema se propague automaticamente por toda a rede, levando consigo a economia mundial como um todo.

Eles ponderam, contudo, que essa super-entidade pode não ser o resultado de uma conspiração - 147 empresas seria um número grande demais para sustentar um conluio qualquer.

A questão real, colocam eles, é saber se esse núcleo global de poder econômico pode exercer um poder político centralizado intencionalmente.

Eles suspeitam que as empresas podem até competir entre si no mercado, mas agem em conjunto no interesse comum - e um dos maiores interesses seria resistir a mudanças na própria rede.

As 50 primeiras das 147 empresas transnacionais super conectadas

    Barclays plc
    Capital Group Companies Inc
    FMR Corporation
    AXA
    State Street Corporation
    JP Morgan Chase & Co
    Legal & General Group plc
    Vanguard Group Inc
    UBS AG
    Merrill Lynch & Co Inc
    Wellington Management Co LLP
    Deutsche Bank AG
    Franklin Resources Inc
    Credit Suisse Group
    Walton Enterprises LLC
    Bank of New York Mellon Corp
    Natixis
    Goldman Sachs Group Inc
    T Rowe Price Group Inc
    Legg Mason Inc
    Morgan Stanley
    Mitsubishi UFJ Financial Group Inc
    Northern Trust Corporation
    Société Générale
    Bank of America Corporation
    Lloyds TSB Group plc
    Invesco plc
    Allianz SE 29. TIAA
    Old Mutual Public Limited Company
    Aviva plc
    Schroders plc
    Dodge & Cox
    Lehman Brothers Holdings Inc*
    Sun Life Financial Inc
    Standard Life plc
    CNCE
    Nomura Holdings Inc
    The Depository Trust Company
    Massachusetts Mutual Life Insurance
    ING Groep NV
    Brandes Investment Partners LP
    Unicredito Italiano SPA
    Deposit Insurance Corporation of Japan
    Vereniging Aegon
    BNP Paribas
    Affiliated Managers Group Inc
    Resona Holdings Inc
    Capital Group International Inc
    China Petrochemical Group Company

Bibliografia:

The network of global corporate control
Stefania Vitali, James B. Glattfelder, Stefano Battiston
arXiv
19 Sep 2011
http://arxiv.org/abs/1107.5728

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Na luta pela Internet para todos!

Caros amigos do Brasil,


As empresas de Internet estão fazendo altos lucros, mas enganando seus clientes em relação a uma Internet rápida e confiável. O governo finalmente quer intervir e regulamentar, mas ele precisa de um protesto em massa do público para abafar o lobby das telecoms que são contra a regulação. Temos apenas 24 horas até o voto decisivo -- envie uma mensagem de apoio pelos novos padrões de Internet urgent e encaminhe para todos:

Sign the petition
As empresas de Internet estão fazendo lucros imensos, mas enganando seus clientes em relação a uma Internet rápida e confiável. Finalmente o governo quer intervir e regulamentar, mas ele precisa de um protesto em massa do público para abafar o lobby das telecoms que são contra a regulação.

O serviço de internet é como um faroeste virtual - um mercado sem regulamentação do governo, onde o serviço é lento ou muitas vezes inexistente. Aqueles de nós que vivem no Norte do Brasil pagam três vezes mais pela Internet do que aqueles em São Paulo, mas o nosso serviço é quatro vezes mais lento. Enquanto isso, a Telefonica, sozinha, fez 4,3 bilhões de reais em lucros no ano passado.

Temos 24 horas até a votação crucial para o acesso à Internet rápida e confiável para todos -envie uma mensagem para a Anatel, a agência responsável por estabelecer os regulamentos, e em seguida, encaminhe este email para seus amigos e familiares:

http://www.avaaz.org/po/internet_para_todos/?vl

Neste momento, nosso governo está planejando uma expansão maciça dos serviços de Internet por todo o país, trazendo o acesso à informação a todos e até mais lucros para as empresas privadas de telecomunicações. Mas essa expansão é inútil se não existirem normas que garantam o bom serviço de Internet para os cidadãos mais pobres e as comunidades rurais. Normas de qualidade da Internet são o primeiro passo importante para um Brasil completamente conectado.

A ANATEL tem o poder de regulamentar as comunicações no Brasil, mas fontes dizem que o conselho diretor está sendo pressionado por grandes empresas a adiar ou abandonar estes regulamentos - protegendo grandes lucros ao invés do direito à informação para os brasileiros.

Se enviarmos uma enxurrada de mensagens de apoio a ANATEL apoiando a regulamentação do acesso à Internet, poderemos dominar o lobby de telecomunicações e garantir um futuro com Internet confiável e justa para todos os brasileiros. Envie uma mensagem agora, e depois encaminhe para todos:

http://www.avaaz.org/po/internet_para_todos/?vl

Nossos direitos enquanto usuários da Internet estão em perigo constante, mas juntos podemos vencer mesmo as maiores ameaças. Em agosto, o poder do povo ajudou a adiar um projeto de leis de crimes digitais altamente restritivo no Congresso abrindo o caminho para o Marco Civil, um projeto de lei pelos direitos do usuário da Internet. Agora vamos nos unir mais uma vez e levantar um coro enorme a nível nacional para melhorar a qualidade de nosso acesso à Web e alcançar o direito de Internet para todos.

Com esperança,

Luis, Diego, Carol, Emma, Ricken, Alex, Alice e o resto do time da Avaaz

Mais informações:

Saiba mais sobre a Campanha Banda Larga para pressionar a Anatel e garantir a Internet para todos:
http://campanhabandalarga.org.br/

Conselheira da Anatel sugere redução das taxas de interconexão (Folha de S. Paulo)
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/992494-conselheira-da-anatel-sugere-reducao-das-taxas-de-interconexao.shtml

Idec convoca consumidores para pressionar Anatel por qualidade da internet (Portal do Consumidor)
http://www.portaldoconsumidor.gov.br/noticia.asp?busca=sim&id=19900

Fatos sobre as operadoras de telefonia no Brasil (Teleco)
http://www.teleco.com.br/operadoras/grupos.asp

Campanha "Toda quinta é dia de pressão na Anatel" tem participação do Procon (UOL)
http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/infomoney/2011/10/20/campanha-toda-quinta-e-dia-de-pressao-na-anatel-tem-participacao-do-procon.jhtm 

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

A nova geração tecnológica!!!

http://www.youtube.com/watch?v=50BkXVSClOw

Divirtam-se!