terça-feira, 13 de setembro de 2011

Enquanto uns....

Videogame violento gera agressividade, diz estudo
09 de janeiro de 2006 Terra Notícias

http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI825426-EI1827,00-Videogame+violento+gera+agressividade+diz+estudo.html

Os videogames violentos ativam um mecanismo do cérebro que faz com que as pessoas se comportem de forma agressiva, segundo um estudo publicado no último número da revista Journal of Experimental Social Psycology. Os resultados da pesquisa foram divulgados em um momento em que muitos crimes estão relacionados com adolescentes viciados em videogames.
Segundo o relatório, jogos como o Doom e o Mortal Combat, que incluem assassinatos brutais e implicam o uso de armas, fazem com que os jogadores freqüentes se tornem insensíveis à violência.
Para realizar o estudo, os cientistas da universidade do Missouri-Columbia, nos EUA, mostraram imagens de violência real a jogadores freqüentes de videogames, que tiveram uma reação cerebral limitada.
Os pesquisadores verificaram que essa resposta limitada está associada à violência e se relaciona com um comportamento agressivo. Os cientistas mediram nos participantes um tipo de atividade cerebral chamado P300, que reflete o impacto emocional provocado por uma imagem.
As pessoas que tinham participado de mais jogos violentos tiveram uma reação mais fraca e, além disso, retardada em relação aos outros indivíduos. Quanto aos participantes que receberam a oportunidade de punir um suposto inimigo em um jogo, aqueles com uma resposta P300 inferior optaram pelos castigos mais duros.
 
Outros... 
  
Videogames Violentos não Criam Assassinos
Por Lucas Mendonça
Editor/Colaborador Brasil Escola.com  
 
http://www.brasilescola.com/sociologia/videogames-violentos-nao-criam-assassinos.htm 

      Os videogames matam? Será que a culpa da violência dos jovens na atualidade é por causa da excessiva quantidade de jogos eletrônicos violentos? Não está determinado ainda se videogames violentos conduzem crianças a comportamento sanguinário, mas um novo estudo concluiu que jogos de tiro não transformam garotos em assassinos.  
      Karen Sterheimer, socióloga da Universidade de Southern California que pesquisa este assunto desde 1999, disse que culpar os videogames pela violência dos jovens é algo muito relevante e deixa de considerar outros fatores importantes que podem claramente influenciar no comportamento do jovem.  
     "Uma sinfonia de eventos controla a violência", disse Sterheimer, que começou sua pesquisa depois que alguns especialistas atribuíram ao game "Doom" a culpa pelo ataque a tiros contra a Columbine High School, no Colorado, durante o qual dois alunos mataram 13 pessoas e depois se suicidaram no mesmo local, uma cena que chamou a atenção do mundo inteiro, e mais ainda ao saber que tais jovens eram viciados em jogos eletrônicos violentos.  
        O artigo de Sterheimer, "Videogames matam?", será publicado pela revista Context, da Associação Sociológica Americana, no momento em que a União Européia vem estudando proibir certos jogos violentos e harmonizar as penalidades impostas por seus países membros a varejistas apanhados vendendo esses produtos a menores de idade.
         A pesquisa de Sterheimer, que envolve análise da cobertura jornalística e de estatísticas do FBI com relação ao crime juvenil, constatou que nos 10 anos posteriores ao lançamento de "Doom" - e muitos outros títulos de nome violento-, o índice de prisão de menores de idade por homicídios caiu 77 por cento nos Estados Unidos.  
         "Se desejamos compreender por que os jovens se tornam homicidas, precisamos observar mais do que os jogos que eles jogam... (ou) perderemos algumas das mais importantes peças do quebra-cabeça", disse ela, mencionando violência na família e na comunidade, a alienação causada pela vida nos subúrbios e o menor envolvimento dos pais como outros possíveis fatores.  
         Sterheimer disse que culpar os videogames inocenta o ambiente em que a criança foi criada e também remove a culpa dos criminosos. "O problema é complicado e merece mais que uma solução simples", afirmou.
 
Nas ruas....

   Pai e filho em férias na Bahia conversam no trajeto do onibus Barra-Pelourinho. Os dois demonstram pouca intimidade, mas é possível ver o esforço que o pai faz com o adolescente para entrar em seu mundo!
 
- Então filho, como é mesmo o nome daquele jogo? De matar as coisas....

  O filho faz pouco caso, olha para o pai como se ele fosse de outro mundo, afinal como não conhecer os jogos de hoje em dia. Em que mundo será que ele vive?
 
- Tem muitos pai, você não vai querer saber!

- Claro que quero filho, jogar talvez não, mas estou curioso para saber como funciona. Em quem vocês tem que atirar e por que?
 
  O filho aos poucos vai se soltando e respondendo as perguntas, ainda que sua paciência com o pai e a cara do descontentamento com as férias num dia chuvoso de Salvador  sejam visíveis:
 
- Ué... Por que se atira em alguém? Para matar claro! Matar soldados! Matar zumbis! Matar pessoas, monstros, um pouco de tudo oras!

  É evidente o pânico paterno nesse momento! É possível ver no olhar do pai todas as reportagens, pesquisas dos jovens que "matam" nas ruas influenciados pelos jogo. Será o filho dele mais um futuro "terrorista"? Num só suspiro o pai indaga?

- Mas o que é melhor filho matar pessoas ou monstros, zumbis?

 Num momento de luz o menino percebe o pânico do pai, sorri e responde!

- É só um jogo pai! Sei a diferença de um jogo para realidade! Já você.... Mas tudo bem... Olha só matar num é legal... Mas posso te dizer que matar zumbis e monstros é menos estranho!

O pai sorriu aliviado!


 
 
 

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